10 dicas para quem vai iniciar seu curso na área da administração

24/02/2016 21:17

Você que finalmente vai iniciar seu curso na área da administração e correlatas ou está pretendendo logo iniciar seus estudos, é importante se ligar nestas dicas. Elas são simples e muitas vezes passam despercebidas pela maioria dos estudantes, mas são valorizadas pelas mais diversas organizações, e atualmente algumas delas têm feito à diferença na busca por uma boa vaga.

1º Organizações Estudantis: As organizações estudantis são fundamentais para você conhecer seu perfil profissional, como também aprender a trabalhar em equipe. Existem organizações estudantis de consultoria, voluntariado, atuação política, caráter solidário e social, desportiva, troca cultural, entre muitas que proporcionam diferenciação do restante dos alunos que se limitam somente a sala de aula. As organizações estudantis são importantes também para você adquirir experiências que posteriormente poderão ser relatadas em uma futura entrevista.

2º Iniciação Científica: Isto mesmo, IC! Muitos se apavoram em pensar na possibilidade de terem de estudar mais. A questão aqui é: se você não gosta dos conteúdos do seu curso, procure algo correlacionado, se mesmo assim não encontrar nada, te dou um conselho para sua felicidade, mude de curso, porque piora, e muito.
Estudar profundamente um tema te dá propriedade de falar sobre algo, além de ultrapassar o generalismo passado em sala de aula, que alias, todos os seus colegas também aprenderam. A IC pode ser importante para te qualificar como um profissional atualizado, que sabe criar um estudo e analisar indicadores. A possibilidade também de manter um estudo traz contatos profissionais e com professores, que irão te ajudar na sua futura carreira.

3º Intercâmbio: O curso de línguas já é requisito básico e batido. O mercado deseja experiência, habilidade prática em situações cotidianas e não só turísticas. Muitos dos profissionais atuantes hoje não tiveram experiência de intercâmbio, até mesmo seu futuro gestor ou gestora. Atualmente o novo contexto econômico vivido pelo Brasil e a ampliação de programas de intercâmbio possibilitam esta oportunidade.

4º Estágio: O estágio é uma atividade essencial à todos que querem ingressar no mercado. Nele você irá aplicar alguns conhecimentos aprendidos em aulas, além de se naturalizar com o ambiente de uma organização, que é algo não ensinado em classe.
(Atenção aos que não desejam trabalhar em uma empresa privada, cuidado para não descartarem uma alternativa de carreira).

5º Cursos complementares: Os cursos complementares são uma grande oportunidade para turbinar o currículo e aprender assuntos correlacionados a sua formação. Existem diversos tipos de cursos que você pode fazer desde os disponibilizados por sua instituição de ensino até os de ensino a distância oferecidos por empresas respeitadas e por órgãos públicos. E o melhor, geralmente eles são gratuitos ou dependem de um baixo investimento, além de serem extremamente flexíveis em relação à dedicação necessária para o curso.

6º Atividades extracurriculares: Muitas pessoas durante sua vida toda têm participado de grupos voltados a algum tipo de amparo social. Estas atividades coletivas oferecem um networking ilimitado, e além de serem bem vistas socialmente, elas impactam positivamente o mundo. Ao que tange a características pessoais, atividades extracurriculares podem mostrar o caminho de alguma causa em que você se importa e quer fazer a diferença. A título de exemplo existem vários como: ambiental, animal, racial, gênero, sexualidade, ideológica, entre muitas outras...

7º Palestras e eventos acadêmicos: Participar de atividades que estão acontecendo fora da sala de aula pode parecer torturante, talvez realmente seja, mas é importante para sua formação entender todo o funcionamento da sua instituição de ensino. Também é interessante participar de palestras e outros eventos promovidos, uma vez que eles são fontes de atualização profissional, discussão conceitual ou situacional, e em alguns casos transcende a assuntos acadêmicos.

8º Valorize sua aula: Muitos estudantes não precisariam estar na faculdade, já sabem tudo, até mais que os professores. Eles nem precisam participar da aula, mas infelizmente são egoístas e não querem repartir de seu grande conhecimento com os colegas.
Volto a dizer, se você não gosta do conteúdo do seu curso, é necessário trocar de curso ou de faculdade, ou buscar alterar a grade de disciplinas. Não perca a oportunidade de aprender algo e cumprir seu objetivo ao entrar no ensino superior, muito mais para ficar jogando conversa à fora, até mesmo em aparelhos eletrônicos.

9º Tome cuidado, a primeira impressão é a que fica: Lembre-se que a faculdade e principalmente a sala de aula não é seu ambiente familiar ou sua roda de amigos. Ela é um ambiente profissional e intelectual... (pelo menos era para ser)... é desejável que seus integrantes usem argumentos racionais e com embasamento científico quando vão argumentar, e não que se limite a ofensas e ao senso comum. Vale lembrar que muitos dos seus colegas não têm tempo para te conhecer profundamente, então vão criar rápidas impressões e opiniões sobre você. Então, não queira ser uma pessoa indesejável em um ambiente tão importante para sua trajetória profissional.

10º Trace metas e comemore: É imprescindível para qualquer pessoa ter objetivos na vida ou consciência do que está fazendo no mundo. Planejar e ordenar suas metas são passos importantes para lográ-las e corrigi-las quando necessário. Mas a vida não é só feita de trabalho duro, então, quando conseguir alcançar suas grandes metas, comemore, se presenteie e se permita a festejar.

 

Divirtam-se!!!

Rafael de Almeida Martarello

Gestor de Políticas Públicas pela Universidade Estadual de Campinas (FCA/Unicamp 2015), Campus Limeira. Atualmente é Mestrando no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. É também integrante do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHS) e concentra seus estudos em ciência e tecnologia, inovação e produção científica brasileira. Tem experiência com fábricas recuperadas por seus trabalhadores (FRs), administração de empresas e políticas públicas.